|
Publicado em terça-feira, 29 de outubro de 2013 às 11:22 |
| |
Um acordo inédito entre Sindicato dos Estivadores (Sindestiva) e a Câmara de Contêineres de Terminais Especializados, que integra cinco empresas, foi fechado. O acerto prevê diversos benefícios aos trabalhadores, sendo o principal a contratação de mão de obra mista.
Segundo o presidente da categoria, Rodnei Oliveira da Silva, apesar de todas as bases estarem acertadas, uma assembleia foi convocada para esta quarta-feira, às 9 horas, na sede do sindicato, para decisão dos trabalhadores. Independente da escolha feita pela classe trabalhista, o sindicalista afirma que o acordo firmado é inédito.
"Podemos dizer que esse é um acordo histórico, pois até o momento não tínhamos vínculo com ninguém. Com esse modelo, nós não exterminamos a mão de obra avulsa e damos uma opção para aqueles que querem ser vinculados".
Dos funcionários contratados, 50% são de vinculados (500 vagas) e os outros 50% de profissionais avulsos.Entre as empresas que fecharam acordo estão Libra Terminais, Transbrasil, Tecondi, BTP (novo terminal da Margem Direita do Porto de Santos) e Rodrimar.
Acordo terminou
Enquanto isso, o acordo entre a Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), o Sindestiva e Sindicato dos Operários e dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), ainda não foi fechado. O prazo para vigorar encerrou nesta terça-feira, dia 28.
As negociações entre os representantes dos trabalhadores avulsos do Porto de Santos e a Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) tiveram continuam.
Nesta última quinta-feira, duas reuniões separadas foram realizadas entre Embraport e os presidentes do Sindestiva e Sintraport, mas os encontros entre as partes terminaram, mais uma vez, sem acordo.
Atualmente, o terminal opera com 50% de mão de obra vinculada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e 50% de pessoal avulso nas posições de estiva e capatazia.
Na ocasião, a Embraport voltou a dizer que continua a dialogar com o Sindestiva e Sintraport, por meio da intermediação do Governo Federal, para definir as condições do vínculo empregatício. A empresa informou ainda que, cumpriria até segunda-feira o acordo vigente (por 30 dias) de operar com 50% de mão de obra vinculada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e 50% de mão de obra avulsa nas posições de estiva e capatazia. |
| |
Fonte - A Tribuna On-line - com informações de Matheus Müller (SP) |
| |
|